No processo da revolução industrial a maquinaria era vista como causadora das mazelas dos trabalhadores e trabalhadoras, cuja reação, em países como a Inglaterra, a França e a Bélgica, no século XVIII, por exemplo, o movimento ludista causou prejuízos aos patrões que buscava repor as perdas aumentando a exploração sobres os seus funcionários.
O Ludismo ou Luddismo, tem sua origem atribuída a uma carta assinada por um certo general Ludd, lá pelos anos de 1812, endereçada a um grande proprietário, dono de uma tecelagem no distrito de Huddersfild, na Inglaterra, com fortes ameaças de levar os seus exército de mais de 300 homens para quebrar a fábrica e destruir todas as máquinas se o sr. Smith, dona da indústria, não se desfizesse delas.
O Ludismo assustou a burguesia industrial e levou terror às famílias dos barões da indústria, embora a repressão fosse severa, com a pena enforcamento.
Na França o movimento teve a adesão das mulheres que enfiavam os seus grossos tamancos de madeira dentro dos teares, quebrando-os. Daí a origem da palavra "sabotagem", dado que o nome para o tamanco da das operárias francesas era "sabot".
No processo histórica das lutas sindicais dos trabalhadores e trabalhadoras, o Ludismo é um primeiro estágio, a fase ingênua de transferir para a mecanização a origem dos problemas sociais, do desemprego, da miséria e da fome.
Para cada máquina quebrada, cada prédio danificado eram substituídos por outros, com ajuda das autoridades e aumento da exploração do trabalho.
Mas o Ludismo foi um gesto heroico de indignação e resistência do movimento operário.
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